terça-feira, 31 de maio de 2011

Guernica





Esse quadro foi criado para representar O bombardeio na Cidade Espanhola de Guernica em 1937, pelos alemães para apoiar o ditador Francisco Franco

FILME: O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

A)se trata de um menino que tem um pai que é promovido a General  Do Exercito Nazista,ele é transferido  para  uma casa perto de um campo de concentração. O garoto acha ser um avião e acaba encontrando um campo de concentração e fazendo amizade com outro garoto judeu e caba levando coisas para o menino do pijama listrado.

B) quando o garoto entra no campo de concentração  coma  ajuda do seu amigo judeu.

C) O garoto entra no campo de concentração  para achar o  pai do seu amigo judeu,porem eles acabam indo para um banho químico. O general percebe que seu filho desapareceu e quando ele encontra  já está morto.



D) Bruno: Um Garoto de 8 anos  Magro,Baixo,branco e Cabeludo
O garoto judeo: careca, baixo, magro.
Pai Do Garoto: bigodudo, alto, cabelo calvo e leal ao seu trabalho.

E)é bom filme e deve ser visto por crianças e várias de idades para verem com p Brasil mudou para melhor.



Carta de stalingrado

A carta fala sobre a cidade de stralingado que foi praticamente toda  destruída na época segunda guerra mundial e diz que era uma cidade muito bonita com muitas arvores e flores  e pessoas que morreram durante a guerra

O que foi o Holocausto?

Em 1933, Adolf Hitler subiu ao poder na Alemanha e estabeleceu um regime racista sob o enganoso título de Nacional-Socialista, ou do alemão NSDAP – Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães). Esse regime foi baseado na doutrina racial de acordo com a qual os alemães arianos pertencem à "raça Mestre" (Raça Pura), enquanto os judeus eram conhecidos como "Untermenschen", subumanos, que não faziam parte da raça humana.
Em 1939, o exército alemão invadiu a Polônia e deu início ao que se tornaria a Segunda Guerra Mundial. Uma série de vitórias fáceis no começo da guerra deu a Hitler a oportunidade em implementar suas idéias. Ele começou a aniquilação do povo judeu, especialmente em solo polonês, onde vivia o maior contingente de judeus da Europa. Documentos descobertos depois da guerra mostram que sua intenção era exterminar todo judeu no mundo. Para realizar seu plano, suas forças primeiramente concentraram os judeus em guetos; estabeleceram campos de concentração e de trabalho, em muitos casos simplesmente campos de extermínio, e transportaram os judeus para esses campos. Os que não eram aptos para o trabalho eram logo exterminados. A maioria dos outros morreram de inanição ou em virtude de doenças. Na frente oriental, à medida que ocupavam cidades e aldeias, os judeus iam sendo mortos por pelotões de fuzilamento ou por gás, em caminhões fechados.



Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente 6.000.000 de judeus – incluindo 1.500.000 crianças – representando um terço do povo judeu naquela época. Esta decisão de aniquilar os judeus, já prevista desde 1924 no livro "Mein Kampf", de Adolf Hitler, foi uma operação feita com fria eficiência, um genocídio cuidadosamente planejado e executado. Foi única na história em escala, gerenciamento e implementação, e por essa razão recebeu um nome próprio: o Holocausto.
Menos de cinqüenta anos depois, grupos racistas de neonazistas e grupos anti-semitas tentam negar que o Holocausto tivesse alguma vez existido, ou afirmam que a escala foi muito menor. Existem algumas causas para esse chamado "revisionismo", especialmente políticas e anti-semitas. Alguns desejam limpar o nazismo de sua injúria maior; outros acreditam que o Estado de Israel foi estabelecido para compensar os judeus pelo Holocausto, e ao negar o Holocausto estão procurando destituir Israel de seu direito de existir. Este é o motivo pelo qual os que negam o Holocausto têm muito mais suporte nos países árabes.
Mas o Holocausto existiu, como atestam os testemunhos documentais e pessoais, e o povo judeu decidiu impedir que seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra.
Avanço da segunda guerra mundial

Hitler utilizava os prisioneiros nazistas e russos q estavam nos campos de concentraçao presos pra realizar experiencias cientificas absurdas existia uma equipe de médicos q realizavam atrocidades coisas do tipo :
colocavam pessoas num tanque com agua gelada ou muito quente e viam quanto tempo elas aguentavam ate morrer até q temperatura aguentavam
testavam transfusoes de sangue entre crianças
injetavam tinta nos olhos de bebes pra ver se conseguiam mudar a cor injetavam cimento no utero das mulheres pra ver o quanto aguentavam em termos de capacidade faziam pessoas correrem até morrer pra ver quanto o homem aguenta correndo ate chegar a exaustao e depois praticavam autopsias e tudo era anotado
emfim muitos dos avanços e descobertas cientificas na medicina vieram dessa epoca infelizmente as custas do sofrimento de milhares de judeus e soldados de guerra


Hitler, Adolf

 (1889-1945), ditador alemão considerado o único responsável pela segunda guerra mundial. Seu pai, Alois Schicklgruber, - Alois Hitler depois que assumiu o sobrenome de seu pai natural -, era funcionário da alfândega e, após sua aposentadoria, foi com a família viver nas imediações de Linz, a capital da Áustria Superior, e ali o futuro ditador passou a maior parte da sua infância. Quando o pai faleceu em 1903, deixou uma pensão e economias suficientes para manter a mulher e os filhos.
Hitler teve pouco rendimento na escola e não recebeu o certificado, interrompendo os estudos aos 16 anos, em 1905. Por dois anos viveu ocioso em Linz. Após a morte da mãe, Klara Hitler, em 1908, ainda vivia de pequeno rendimento, com o qual se manteve em Viena. Desejava ser estudante de arte, mas falhou duas vezes que tentou entra para a Academia de Artes. Por alguns anos viveu só e isolado, conseguindo uma pequena renda com a pintura de cartões postais e anúncios, e vagando de um abrigo municipal para outro.
Em 1913 Hitler mudou para Munique. Foi chamado temporariamente a Áustria para ser examinado para o exército (1914) e foi rejeitado como inapto, mas quando começou a guerra de 1914, apresentou-se como voluntário do exército alemão. Serviu durante a guerra, foi ferido em 1916 e envenenado por gás dois anos depois. Por bravura em ação foi duas vezes condecorado com a cruz de ferro, uma condecoração rara para um cabo. Com alta do hospital após a derrota alemã, ficou alistado no seu regimento e designado como agente político, juntou-se ao pequeno partido trabalhista alemão em Munique (1919).
Seduzido pela perspectiva de uma carreira política, em 1920 Hitler deixou o exercito para devotar-se integramente à atividade partidária. Foi encarregado da propaganda do partido, que este ano foi rebatizado Nationalsozialistishe Deutsche Arbeiterpartei com a abreviação Nazi.
O partido era pequeno, comprometido com um programa de princípios nacionalistas e socialistas, de liderança dividida. Um de seus membros era Ernest Röhm que, além de membro do partido, fazia parte do comando distrital do exercito, e era responsável por garantir a proteção do governo da Baviera, o qual dependia do exército local para a manutenção da ordem e tacitamente aceitava suas violações da lei e sua política de intimidação.
De trato difícil, Hitler não foi logo bem aceito. Porém, os dirigentes, conscientes de que o futuro do partido dependia do seu poder de organizar a publicidade para conseguir fundos, deram-lhe a presidência com poderes ilimitados, em julho de 1921. Desde logo ele decidiu criar um movimento de massas.
Munique havia se tornado o lugar de encontro de antigos e insatisfeitos soldados do exercito alemão, relutantes de retornar a vida civil, e por agitadores políticos empenhados no tradicional separatismo ou em protestos contra o governo republicado de Berlim. Visando esse público, Hitler engajou-se em uma incansável propaganda através do jornal do partido o Volkischer Beobachter ("Observador popular") e por meio de uma sucessão de comícios desenvolveu seu talento único para magnetizar e liderar massas, rapidamente crescendo de uma audiência de uns poucos interessados para milhares de seguidores.
Ao mesmo tempo, Röhm foi de grande ajuda. Foi ele quem recrutou as esquadras, o chamado "braço forte", utilizadas por Hitler para proteger os comícios do partido, atacar os socialistas e os comunistas. Em 1921 estas foram formalmente organizadas sob as ordens de Röhm em um exército privado do partido, o SA (Surmabteilung). Hitler reuniu ao seu lado vários dos lideres nazistas que mais tarde seriam julgados ou acusados de crimes de guerra: Alfred Rosenberg, Rudolf Hess, Hermann Göring, e Julius Streicher.
O clímax desse rápido crescimento do partido nazista na Bavária veio com a tentativa de golpe para tomada do poder, o atentado de Munique (Hall da Cerveja) em novembro de 1923, quando Hitler e o general Erich Luderndorff tentaram forçar o comando do exército a proclamar um revolução nacional. Quando levado a julgamento Hitler tirou vantagem da imensa publicidade que o acontecimento lhe deu. Ele também tirou uma lição do golpe - que o movimento precisava chegar ao poder por meios legais. Foi sentenciado a prisão por cinco anos, mas ficou preso somente nove meses, e isto com suficiente conforto para preparar o primeiro volume do seu Mein Kampf.
Ele considerava a desigualdade entre as raças e os indivíduos como parte de um imutável ordem natural e exaltava a raça ariana como o único elemento criativo da humanidade. Toda moralidade e verdade era julgada por este critério: se era de acordo com o interesse e preservação do povo. A unidade do povo encontrava sua encarnação no Führer, dotado de autoridade absoluta. Abaixo do Führer o Partido formado dos melhores elementos do povo e também seu guardião. O maior inimigo do Nazismo era o rival Marxismo. Além do Marxismo ele via o maior inimigo de todos, os Judeus, que era para Hitler a própria incarnação do mal.
A Alemanha não poderia encontrar seu destino sem o Lebensraum ("espaço vital"), terras para abrir e alimentar a crescente população alemã. O espaço vital deveria ser encontrado na Ucrânia e nas terras do leste Europeu, terras a serem tomadas ao povo eslavo, que ele classifica de untermenschen (subumanos), e governado por uma conspiração judeu-comunista com sede em Moscou.
Hitler percebia mais rapidamente que qualquer um como podia tirar vantagem de uma situação. Após sua saída da prisão suas rendas derivavam ao azar do provimento pelos fundos do partido e de escrever em jornais nacionalistas. A crise de 1929 abriu um período de instabilidade econômica e política. Hitler pode pela primeira vez alcançar uma audiência nacional quando teve a ajuda das organizações e jornais do partido Nacionalista, associado aos nazistas. Recebia doações dos industriais, ansiosos por usá-lo para estabelecer uma forte ala direita, anti-trabalhista, recursos que colocaram o partido em base financeira sólida, permitindo que ele fizesse seu apelo emocional para a classe média baixa e os desempregados, baseada na proclamação de sua fé de que a Alemanha acordaria de seus sofrimentos para retomar sua grandeza natural.
Colocado em posição forte pelo grande apoio popular, em novembro de 1932 Hitler propalou, por todos os artifícios de sedução de massas e com a habilidade de um ator, que a chancelaria era o único cargo que aceitaria, e isto por meio constitucional, não revolucionário. Em janeiro de 1933 o presidente Hindenburg, do partido nacionalista, convidou-o para primeiro ministro da Alemanha e ele assumiu o cargo.
Ele era indiferente a roupas e comida, nunca fumando ou bebendo chá, álcool, porém não tinha inclinação pelo trabalho regular. Ele continuou, mesmo mais tarde, como Führer, a rebelar-se contra a rotina, uma característica que ele atribuía ao seu temperamento artístico. Sua meia irmã Ângela Raubal e suas duas filhas passaram a viver com ele. Hitler apaixonou-se por uma das sobrinhas, Geli, mas mostrou-se tão obsessivamente ciumento que isto levou a moça ao suicídio em 1931. Hitler ficou inconsolável. Depois interessou-se por Eva Braum, que se tornou sua amante. Ele raramente permitia que ela aparecesse em público e disse não casar-se porque prejudicaria sua carreira.
Uma vez no poder, Hitler tratou de estabelecer uma ditadura absoluta. O incêndio no palácio (Reichstag), uma noite de 1933, aparentemente provocado por um comunista holandês, Marius van der Lubbe, deu-lhe a desculpa para um decreto suspendendo todas as garantias de liberdade e para uma intensificada campanha de violência. Ele nunca pensou em desapropriar os líderes da indústria alemã, uma vez que servissem os interesses do estado nazista.Nestas condições, o partido chegou a uma votação expressiva nas eleições daquele ano.
O velho amigo Ernst Röhm, como cabeça da SA, era visto com grande desconfiança pelo exército. Göring e Heinrich Himler estavam ansiosos por remover Röhm, mas Hitler hesitava. Finalmente, em 1934, ele chegou a uma decisão e Röhm e outros foram executados sem julgamento. Satisfeitos por verem a SA aniquilada, os chefes militares apoiaram as ações de Hitler. Quando o presidente Paul von Hindenburg morreu eles consentiram na fusão do cargo de primeiro ministro ou chanceler com o da presidência da república o que colocava todos os poderes nas mãos de Hitler, inclusive o comando das forças armadas. Os militares, oficiais e soldados, passaram a fazer juramento pessoalmente a Hitler. No plebiscito Hitler teve 90 por cento de apoio. Por desinteresse em assuntos de rotina e por interessar-se mais pelos grandes lances de política que havia delineado no seu livro Min Kampf, Hitler deixou a administração inteiramente aos cuidados de seus subalternos, que agiam arbitrariamente em todas as questões internas de sua esfera de mando. A reunião em um único país de todas as regiões onde viviam alemães era sua principal diretriz de conquista.
Antes que suas planejadas conquistas se tornassem possíveis, era necessário remover as restrições que o Tratado de Versalhes impunha à Alemanha. Hitler usou toda a arte possível de propaganda para que a Europa o visse como o campeão contra o odiado comunismo soviético e insistiu que ele era um homem de paz que apenas desejava remover as injustiças do Tratado de Versalhes. Retirou a Alemanha da Liga das Nações no mesmo ano de sua confirmação como Führer, ao final de 1933, despertando um novo ânimo nos alemães, que impulsionaria o desenvolvimento do país nos cinco anos seguintes.
A aliança com a Itália, já prevista no Mein Kampf, rapidamente tornou-se realidade como resultado do ressentimento dos italianos contra a Inglaterra e a França pela oposição feita à ocupação italiana da Etiópia. Em outubro de 1936 estava formado o "eixo" Roma-Berlim e pouco depois o pacto contra a Rússia assinado com o Japão, e um ano mais tarde esses dois pactos referendados em um pacto único, o Eixo Tóquio-Roma-Berlim.
Em novembro de 1937 Hitler delineou seus planos de conquista em um encontro secreto com seus líderes militares, a começar pela Áustria e a Checoslováquia. Três anos antes, em meados de 1934, ele havia estimulado uma revolta entre os nazistas da Áustria, que reivindicavam a anexação à Alemanha. Com o apoio da embaixada alemã, organizaram um golpe e assassinaram o chanceler Engelbert Dollfuss. Porém Mussolini, o ditador italiano, havia mobilizado tropas para intervir contra o golpe, que fracassou. Hitler voltou à carga no início de 1938, assegurando-se primeiro do apoio da Itália. Quando o chanceler Kurt von Schuschnigg decidiu efetuar um plebiscito sobre a reclamada anexação, Hitler imediatamente ordenou a invasão da Áustria pelas tropas alemãs. Entrou gloriosamente em Viena, e proclamou então uma gratidão imorredoura a Mussolini por este não haver, desta vez, interferido.
Seguiu-se a anexação da Checoslováquia, onde o nazismo também tinha seus adeptos e agitadores entre a minoria alemã. A questão pareceu solucionada com a interferência da França e Inglaterra, e do amigo Mussolini, que propuseram a integração à Alemanha da parte do país cujos habitantes eram de origem alemã. Com esta solução, Hitler adiou apenas temporariamente seu plano de anexação, apenas até a desordem popular estimulada pelos nazistas lhe fornecer motivo para invadir o país proclamando sua anexação em março de 1939. Imediatamente após, suas ameaças fizeram que o governo Lituano cedessem parte de seu território na fronteira com a Prússia Oriental, um enclave alemão no norte da Polônia.
Concluídas as anexações, Hitler procedeu às conquistas necessárias a criar o "espaço vital" que desejava para a Alemanha. Seu primeiro objetivo era a Polônia. Assegurou-se do apoio italiano, que inclusive lhe forneceria tropas, com um novo acordo em maio de 1939, e celebrou em agosto outro pacto de conveniência, com a Rússia, para que esta não interferisse no seu projeto. A invasão da Polônia foi efetuada antes do inverno daquele ano.
Isto precipitou uma reação que Hitler não desejava para tão cedo: a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha. Obrigado a voltar sua atenção imediatamente para o oeste europeu, tentou negociar a paz com os novos inimigos, sem resultado. Iniciou então sua ofensiva contra a França e a Inglaterra indiretamente, invadindo primeiro a Dinamarca e a Noruega, em abril de 1940, países antes não envolvidos e apanhados de surpresa pelas forças alemãs. Pelo norte apanhou de surpresa também a França, cujas linhas de defesa fortificadas no leste ficaram sem efeito. Entusiasmado, Mussoline também entrou na guerra em apoio aos alemães.
A resistência a Hitler na França foi comandada por De Gaulle, de Londres. Inicialmente, para resistir ao ataque alemão iniciado em maio de 1940, o presidente da França, Paul Reynaud, apelou para um herói francês da primeira guerra mundial, o marechal Petain, que foi nomeado primeiro ministro. O marechal concluiu porém que o exército francês não tinha chances contra a moderna máquina de guerra alemã, e pediu o armistício.
Hitler assinou um armistício com a França vingando as arrogantes exigências dos franceses colocadas no tratado de Versalhes, na capitulação da Alemanha em 1918.
Como preço pelo armistício, Hitler exigiu o pagamento em matérias primas e alimentos para o esforço de guerra alemão. O Armistício incluía uma cláusula de trabalhos forçados dos jovens franceses nas fábricas alemãs, o que levou a juventude francesa a refugiar-se nos campos. Alguns deles se arriscaram e vários perderam a vida como heróis da resistência ao invasor, principalmente em atos de sabotagem contra o transporte de trabalhadores franceses e produtos para a Alemanha. O General Charles De Gaulle fugiu para a Inglaterra, de onde exortou os compatriotas a resistirem aos nazistas. De Gaulle voltaria, após a guerra, para governar a França.
Petain instalou seu governo em Vichy, na parte sul que restou à autonomia francesa, abaixo de uma linha imaginária entre a fronteira com a Suíça, na altura de Genebra, a um ponto a 19 km a leste de Tours e dali para sudoeste até a fronteira com a Espanha, seguindo por 48 quilômetros até o a costa mediterrânea..
No verão de 1940 Hitler iniciou uma preparação a longo prazo para a invasão da Rússia. mas alguns contratempos para esse projeto surgiram. Primeiro, Mussolini, sem saber das intenções de Hitler, adiantou-se na captura da Grécia. Como resultado desta e de outras aventuras, precisou do socorro dos alemães tanto nos Balcãs, como também no Norte da África. Outro imprevisto foi o golpe de Estado na Iugoslávia em março de 1941, depondo um governo que havia feito um tratado com os alemães. Considerando isto um insulto à Alemanha e a ele próprio, Hitler ordenou imediatamente a invasão da Iugoslávia. Tudo isto representou um desfalque no seu ataque contra a Rússia, que lançou em junho do mesmo ano. Apesar de tudo, estava tão confiado no sucesso que não providenciou roupas de inverno para as tropas, prometendo aos soldados que estariam de volta ao lar antes do inverno. A campanha porém, não teve o mesmo êxito de todas as invasões anteriores, prolongando-se até o inverno para o qual as forças alemãs não estavam nem um pouco preparadas. No auge do frio, em dezembro do mesmo ano, os russos, apesar de inferiores em armamento e técnica de combate, começaram a contra atacar com êxito. Ao mesmo tempo, ocorreu o até hoje incompreensível ataque Japonês a Pearl Harbor. Sem querer por em risco o tratado que tinha com o Japão e que era uma esperança de conduzir os russos a lutar no leste e no oeste, Hitler declarou prontamente guerra aos Estados Unidos, ao lado do Japão. Acreditando piamente na superioridade racial germânica, Hitler não levou em conta a força que uma mobilização total dos Estados Unidos poderia significar, mesmo pressionado em duas frentes pelo Eixo, pela ameaça que vinha tanto pelo Atlântico, da Europa nazificada, quanto pelo Pacífico, do leste fanatizado. As batalhas se multiplicaram em várias frentes na Europa, no Atlântico, na África, na Ásia e no Pacífico.
Apesar de ocupado com uma conflagração mundial, Hitler estava confiado em que imporia uma nova ordem mundial e Himmler foi encarregado de preparar a nova Europa. Os campos de concentração foram ampliados e a eles acrescentados campos de extermínio como os de Auschwitz e Mauthausen, assim como criadas unidades móveis de extermínio. Os judeus da Alemanha e dos países ocupados foram aprisionados e executados, fuzilados ou mortos em câmaras de gás. A conta geralmente apresentada é de 5 a 6 milhões de pessoas sacrificadas, no que Hitler chamou de solução final para o problema judeu. Milhares morreram também em experiências médicas alucinadas, e nas execuções indiscriminadas de reféns, de adversários políticos e de membros da resistência nos países ocupados. A propaganda utilizava o rádio e o cinema. A atriz sueca Kristina Süderbaum tornou-se uma estrela dos filmes de propaganda do partido; sua figura nórdica loura encarnou a ideologia racial Nazista. Casada com Veit Harlan, um dos principais diretores de filme da era nazista, Süderbaum estrelou em vários de seus trabalhos, incluindo o profundamente anti-semítico Jud Süss, de 1940.
Ao final de 1942 as derrotas na África, em el-Alemein, e na Rússia, em Stalingrado, e mais o bombardeio dos aliados, Inglaterra e Estados Unidos, sobre o território da própria Alemanha, indicavam uma reviravolta na guerra desfavorável aos nazistas. Hitler porém recusava-se a visitar as cidades bombardeadas e a ler ou acreditar nos relatórios de seus generais. Guando Mussolini foi preso, tentou uma operação para resgatá-lo, e enviou tropas para ocupar as posições das tropas italianas que haviam se rendido. Continuou a resistir ao avanço russo às custas de grandes perdas para o exército alemão, tanto em número de mortos quanto em unidades aprisionadas. A batalha naval também perdeu fôlego, na medida que o inimigo aprendeu a combater com êxito e destruir os submarinos alemães.
Apesar de escapar a vários atentados contra a sua vida, o mais perigoso dos quais por explosão de uma bomba colocada sob a sua mesa de reunião com seus generais no quartel de comando na Prússia Oriental (parte da atual Polônia), Hitler não esmoreceu. Em lugar de tentar uma paz que permitiria salvar ainda boa parte da Alemanha, retirou-se para uma fortaleza subterrânea em Berlim, cidade que pretendia defender com os últimos recursos de seu exército, ao qual negou permissão para que se rendesse.
Quando as tropas soviéticas entraram na Capital a luta nas ruas e os bombardeios aéreos reduziram a cidade a ruínas. Só então Hitler entendeu que era o fim e tomou duas providências: casar-se oficialmente com Eva Braum e ditar o seu testamento aos seus auxiliares. Em seu testamento político conclamou o povo a continuar a luta contra os judeus e apontou Karl Dönitz como chefe do estado e Josef Goebbels como primeiro ministro. Recolheu-se com a mulher aos seus aposentos e esta tomou veneno, e ele ou tomou veneno ou atirou em si mesmo. Seus corpos foram em seguida incinerados.
Na França, após a libertação de Paris pelas tropas aliadas, De Gaule declarou nulo o governo de Vichy e o marechal Petain, levado pelos alemães para um abrigo na Alemanha, depois retornou à França voluntariamente para ser julgado; faleceu na prisão em 1951, aos 95 anos de idade. Na Itália, libertada pelas tropas americanas junto às quais um contingente brasileiro teve presença marcante, Mussoline foi executado. O Japão assinou a rendição após os ataques atômicos realizados pelos americanos contra Hiroshima e Nagasaki, em 1945.

BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

No início dos anos 40, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos foram marcadas pela evolução da Segunda Guerra Mundial. De um lado, os Estados Unidos desejavam ter o Brasil como aliado político e militar, e pretendiam instalar bases militares no Nordeste brasileiro, com o objetivo principal de garantir a defesa do continente quanto a uma possível invasão da Alemanha e de seus aliados.
O Brasil assumia grande importância estratégica para a defesa do continente. Por sua proximidade relativa com a África, o Nordeste brasileiro se constituía num alvo provável de uma eventual invasão da América do Sul e, ao mesmo tempo, representava um local ideal para a partida de aeronaves que se dirigissem para a África e União Soviética desde o continente americano. A cidade de Natal apresentava grande interesse militar, podendo servir de base de apoio à travessia de aviões do Atlântico Sul e, no caso de uma eventual tentativa de invasão do continente, num ponto estratégico para um possível ataque ao Canal do Panamá.


Em 1943, o Presidente norte- americano Roosvelt 
visita a Base de Natal voltando de Casablanca
Por outro lado, a extensão territorial e as riquezas naturais do Brasil conferiam ao país uma importância especial dentre todos os países da América Latina. Pela dimensão de seu território e por sua população o Brasil apresentava condições de liderar os demais países da América do Sul. Essa possibilidade assumia ainda maior relevo diante da indisfarçável simpatia do governo argentino pelas forças do Eixo.

Assinatura do Acordo Comercial Brasil - Estados Unidos Roosvelt, sentado, é cumprimentado pelo Ministro da Fazenda Souza Costa ao centro Osvaldo Aranha, então Embaixador do Brasil nos EUA.
Cerca de um mês após o ataque japonês a Pearl Harbor, e no momento em que os norte-americanos desenvolviam um intenso esforço diplomático para obter solidariedade dos países latino-americanos aos Aliados, o Presidente argentino, Ramos Castillo declarava à imprensa que seu país não iria à guerra ou promoveria a ruptura de relações diplomáticas com os países do Eixo. Nesse contexto, as relações com o Brasil ganhavam maior significação política para os Estados Unidos.
O governo dividia-se em duas correntes: uma delas francamente favorável ao alinhamento do Brasil com os Aliados e outra favorável a uma posição de neutralidade. Na verdade, o segundo grupo acreditava ser possível uma vitória militar da Alemanha, e muitos de seus integrantes nutriam simpatias para com o regime fascista. A primeira corrente era liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Osvaldo Aranha. A segunda tinha à frente o Chefe do Estado-Maior da Forças Armadas, General Góis Monteiro.
Durante os debates que precederam a tomada de posição brasileira, Góis Monteiro enviou uma carta ao então ministro da Guerra, Eurico Dutra, afirmando que o Brasil estava totalmente despreparado para enfrentar a guerra. A afirmação foi endossada pelo próprio Ministro da Guerra em documento ao Presidente da Republica. Dutra assinalava que o Brasil, no princípio de 1942, não possuía mais do que uma centena de canhões, todos eles sem munição. Dispunha de apenas 40 tanques italianos e 10 norte-americanos, sendo que estes últimos igualmente sem munição. Argumentando com a fragilidade real das Forças Armadas, Dutra propunha o adiamento do rompimento de relações diplomáticas com o Eixo, alegando não ter condições de garantir a integridade territorial do país.
O Ministro da Aeronáutica, Salgado Filho, endossava a posição do Ministro da Guerra, lembrando que a Força Aérea Brasileira contava com apenas 27 aparelhos Vultée, de combate. Independente das motivações políticas e ideológicas dos chefes militares e ministros era real o quadro de extrema fragilidade militar.
Diante desse quadro, Getúlio Vargas decidiu negociar com os americanos não simplesmente o fornecimento de armamento norte-americano ao Brasil, mas principalmente a concessão de créditos e assistência técnica para implantar as indústrias siderúrgica e bélica no Brasil.
Por outro lado, o Conselho de Defesa Nacional dos Estados Unidos manifestava o interesse norte-americano em importar minérios estratégicos do Brasil.
Os americanos tinham grande interesse em evitar que o Brasil fornecesse quaisquer minérios e materiais estratégicos aos países do Eixo. Com esse propósito eles assinaram em 1941 um contrato de aquisição de minerais estratégicos, tais como bauxita, berilo, manganês, ferro-níquel, titânio, zircônio, diamantes industriais, quartzo, além de borracha.

O presidente norte-americano Franklin Roosvelt e Getúlio Vargas no Rio de Janeiro em 1936
Vargas, por sua vez, propunha aos americanos a troca desses minerais e borracha por créditos e assistência técnica para a aquisição de armamentos e para a implantação de projetos industriais (1).
Vários fatores econômicos pesavam a favor da aliança com os Estados Unidos. A Europa conflagrada diminuiria suas importações do Brasil, e ao país, produtor de café e de algumas poucas matérias-primas, restava o grande mercado norte-americano. Em novembro de 1940, 14 países produtores de café e os Estados Unidos assinaram um acordo segundo os americanos se obrigaram a comprar 15,5 milhões de sacas, 9,3 milhões das quais do Brasil (2).
Em janeiro de 1942, pouco tempo depois do ataque a Pearl Harbor, realizou-se no Rio de Janeiro, a III ª Reunião de Consultas dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas. Ao longo do encontro, os Estados Unidos tentaram obter um documento de rompimento coletivo de relações diplomáticas dos países latino-americanos com o Eixo. A Argentina, contudo, realizava esforços para impedir que o projeto de resolução prosperasse. Finalmente foi aprovada uma resolução recomendando aos países participantes da conferência o rompimento de relações diplomáticas com a Alemanha, Itália e Japão. Na própria noite de encerramento da reunião, alguns países, entre eles o Brasil, anunciaram o rompimento com o Eixo.

A Política de Boa Vizinhança de Roosvelt, trouxe ao Brasil diversos 
artistas norte-americanos. Na foto, Walt Disney, à esquerda
e Osvaldo Aranha, à direita
No início de 1941, o Congresso dos Estados Unidos havia votado a Lei de Empréstimo e Arrendamento conferindo poderes ao presidente dos EUA para vender, transferir, trocar, arrendar e emprestar armamentos e equipamentos a qualquer país sempre que a defesa dos Estados Unidos assim o exigisse. A lei, conhecida como "Lend and Lease", fora motivada diretamente pela situação da Inglaterra, que em janeiro de 1941 não dispunha de reservas de ouro ou dólares para comprar nos EUA as armas que necessitava para fazer frente ao esforço de guerra contra a Alemanha.
Em janeiro de 1942, logo após a III ª Reunião de Consultas, depois de ter rompido relações com o Eixo, Vargas enviou aos Estados Unidos o Ministro da Fazenda Souza Costa para definir os acordos de compras de armas e de concessão de créditos e assistência técnica para a aquisição de tanques, navios anti-submarinos, aviões, armas e munição de todo o tipo, além de recursos e assistência técnica para implantação de indústrias estratégicas no Brasil, particularmente da indústria siderúrgica. Posteriormente foi incluída no acordo a Fábrica Nacional de Motores. (3)

O cineasta Orson Welles ao centro foi outro dos artistas norte-americanos a visitar o Brasil
Roosvelt valeu-se da cultura para aproximar o Brasil dos Estados Unidos
No lado direito da foto, Lourival Fontes diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo.
Os americanos pressionavam o Brasil a permitir a instalação de bases militares americanas em Belém, Natal e Fernando de Noronha. O Brasil buscava obter o máximo de concessões dos americanos em troca das facilidades militares no Norte e Nordeste e do apoio político brasileiro. No dia 28 de fevereiro, no exato momento em que se ultimavam os acordos econômicos da missão Souza Costa, o Embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Jefferson Caffery, endereçava uma carta a Vargas solicitando, em nome de Roosevelt, permissão para a instalação das bases militares.(4)
Finalmente, a três de março de 1942 o Brasil e Estados Unidos assinavam o acordo de Empréstimo e Arrendamento, que fixava em 200 milhões de dólares as importações de armamentos pelo Brasil, com uma redução de 65% nos preços. Foram também assinados acordos sobre as exportações de ferro e borracha para os EUA, sendo que, no segundo caso, envolvendo toda a produção brasileira destinada à exportação em um período de cinco anos.

A Política de Boa Vizinhança de Roosvelt trouxe ao Brasil diversos empresários norte-americanos. Na foto, da esquerda para a direita, Nelson Rockfeller, Jefferson Caffery embaixador dos EUA no Brasil e o General Goes Monteiro
Outro importante documento firmado entre os dois países após o rompimento de relações do Brasil com o Eixo foi o Convênio Político e Militar, assinado em 23 de maio de 1942. Esse acordo estabelecia bases abrangentes para as relações entre os dois países no quadro de guerra, especialmente sobre o concurso de suas forças militares e econômicas para a defesa do continente (5). O Convênio estabelecia as condições de instalação e operação das bases militares norte-americanas no Brasil. O artigo VIII estabelecia como dever brasileiro promover "a mobilização de sua indústria bélica, inclusive construções navais e aeronáutica".(6)
Apesar de constar como obrigação brasileira, o texto na verdade respondia aos interesses do Brasil e ao empenho do Governo Vargas de implantar a indústria de base e a indústria bélica no país. O artigo XIII obrigava os Estados Unidos a fornecer ao Brasil não somente material bélico, o que já fora previsto no Acordo de Empréstimo e Arrendamento, mas também "os materiais indispensáveis para o desenvolvimento de suas redes ferroviárias nas zonas possíveis de operação" (7).

Roosvelt enviou um escultor ao Brasil para fazer o busto de Getúlio

FEB entra em combate


Soldados da artilharia da Força Expedicionária Brasileira na Itália
Em 1941 um avião militar alemão atacou um navio brasileiro no Mediterrâneo, vindo a falecer o comandante e tendo ficado feridos treze tripulantes. Era a primeira agressão alemã a embarcações brasileiras. Algum tempo depois o navio brasileiro Santa Clara desaparecia próximo às ilhas Bermudas, em condições de bom tempo, o que gerou suspeitas de que havia sido afundado por um submarino alemão.
Contudo, foi no ano seguinte, logo após o rompimento das relações diplomáticas entre o Brasil e os países do Eixo, que teve início uma longa série de ataques de submarinos alemães à marinha mercante brasileira.

OS ATAQUES DOS SUBMARINOS ALEMÃES

Em 15 de fevereiro de 1942 o Buarque, um navio de cinco mil toneladas, foi afundado pelo submarino alemão U 432. Todos os tripulantes e passageiros se salvaram, exceto um passageiro português que faleceu de ataque cardíaco. Três dias depois, em 18 de fevereiro, o navio mercante Olinda era afundado por um submarino alemão. O comandante do navio brasileiro foi obrigado a subir a bordo do submarino para ser interrogado.
Poucos dias mais tarde, em 25 de fevereiro, o submarino italiano Leonardo da Vinci atacava o navio brasileiro Cabedelo, nas costas das Antilhas. Toda tripulação desapareceu.
Em 6 de março o submarino alemão U 155 afundou o navio mercante Arabutan, tendo falecido um tripulante durante o ataque.
Em 8 de março outro navio brasileiro era atingido: o Cairu. Apesar de todos os passageiros terem sido embarcados em quatro baleeiras, apenas um foi resgatado no dia seguinte. Os outros foram levados por uma corrente para alto mar e muitos dos tripulantes e passageiros morreram congelados, antes de serem resgatados.
Em 1º de maio de 1942, outro navio, o Parnaíba, foi afundado pelo submarino alemão U 162, perecendo sete pessoas. Em 20 de maio era a vez do navio Comandante Lira, registrando-se a morte de dois tripulantes. Em 24 de maio outro navio, o Gonçalves Dias era afundado com a perda de seis homens.

O U-507 ATACA NAVIOS DE PASSAGEIROS

Em quinze de agosto o navio de passageiros Baependi, que navegava desarmado de Salvador para Recife, foi afundado pelo submarino U-507. Levava 73 tripulantes e 232 passageiros. Entre eles estavam 140 militares que iriam servir em Recife. 55 tripulantes e 214 passageiros morreram no ataque.
Na mesma noite, o U-507 atacou outros dois navios de passageiros. Em apenas cinco minutos, o Araraquara, que também partira de Salvador com destino a Maceió, naufragou perecendo 66 de 74 tripulantes e 65 dos 68 passageiros. Pouco tempo depois o U-507 afundou o navio Aníbal Benévolo, que partira igualmente de Salvador com destino a Aracajú. A embarcação afundou em apenas dois minutos, morrendo 67 dos 71 tripulantes. Os 83 passageiros estavam dormindo e pereceram todos. Na fatídica noite de 15 de agosto, o U-507 havia causado a morte de 550 pessoas, sendo que a grande maioria era composta de passageiros da navegação costeira. A opinião pública do país foi tomada de revolta e consternação.
Dois dias depois, o mesmo U-507 afundava o Itagiba, navio que ia do Rio a Recife. Nove tripulantes e trinta passageiros pereceram.
No mesmo dia o submarino alemão continuava sua jornada assassina e afundando o Arará, um pequeno veleiro de oitenta e seis toneladas que viajava de Salvador para Santos carregado de ferro velho. Morreram vinte tripulantes.
Em 19 de agosto, a fúria do U-507 continuava a se manifestar: uma pequena barcaça de oitenta e nove toneladas foi afundada, sem que houvesse vítimas (1).

Manifestação contra o Eixo em 1942
A opinião pública se indignava com os ataques e se comovia com a tragédia de tantas vidas humanas perdidas. A cada navio afundado mais brasileiros tomavam partido contra a Alemanha, e saiam às ruas em manifestações, exigindo do Governo a declaração de guerra ao Eixo.

Estudantes ligados à União Nacional dos Estudantes fazem encenação
contra os nazistas.
Finalmente, diante do clamor popular, Getúlio Vargas reconheceu o estado de beligerância em 22 de agosto de 1942. Nove dias mais tarde, em 31 do mesmo mês, o Brasil declarava guerra aos países do Eixo.

Getúlio reunido com seu Ministério logo após a declaração de guerra ao Eixo em 1942
Em dezembro de 1942 Getúlio afirmava em um discurso que a participação do Brasil na guerra não deveria se limitar ao fornecimento de materiais estratégicos aos países aliados e que uma ação militar fora do continente americano deveria ser considerada. Vargas ressaltava ainda que o país não deveria se limitar ao envio de "contingentes simbólicos".(2)
Dias após o pronunciamento de Getúlio, o Ministro da Guerra, Eurico Dutra enviou ao presidente brasileiro um memorando sobre a constituição de uma força especial com o propósito de lutar em solo europeu. Essa força seria constituída de cinco divisões totalizando cem mil homens.
Dessa forma, em 9 de agosto de 1943, foi constituída a Força Expedicionária Brasileira - FEB. Ela contou com a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, além de outros organismos de apoio.
Em fins de 1943, ficou estabelecido que as forças brasileiras lutariam na Itália. O General João Batista Mascarenhas de Morais foi convidado para comandar as tropas.
Em 1º de junho de 1944 embarcava para a Itália o primeiro contingente militar brasileiro. A bordo do no navio norte-americano General Mann, as tropas seguiam sob o comando do General Euclides Zenóbio da Costa, totalizando 5.075 homens.

Soldados brasileiros desembarcam na Itália
Em 22 de setembro, seguiam para os campos de batalha outros 5.075 homens, sob o comando do General Osvaldo Cordeiro de Farias. O 3º Escalão embarcou no mesmo dia em outro navio, totalizando 5.239 soldados e oficiais. Finalmente, em 8 de fevereiro de 1945 seguiram os últimos 5082 homens.
Em 23 de novembro seguiram mais 4.691 combatentes.
Em outubro de 1944 cerca de 400 homens da Força Aérea Brasileira seguiram para a Europa, sob o comando do Major Nero Moura. Assim sendo, a FEB envolveu um efetivo de vinte e cinco mil homens, representando uma divisão.

Soldados da artilharia da Força Expedicionária Brasileira na Itália
O primeiro Escalão brasileiro integrou-se ao IV corpo do V Exército norte-americano cuja missão era destruir a chamada Linha Gótica, formada principalmente por forças alemãs. A linha atravessa a região da cadeia de montanhas dos Apeninos e terminava no mar Adriático. As posições alemãs estavam situadas em fortalezas no alto de montanhas íngremes, propiciando assim uma visão privilegiada do palco dos combates para as forças alemãs e italianas. Elas totalizavam vinte e oito divisões, sendo que apenas duas eram italianas.
Em 15 de setembro de 1944 a participação brasileira na guerra na Europa teve início. Sob o comando do General Zenóbio da Costa, as forças brasileiras obtiveram suas primeiras vitórias em 16, 18 e 26 de setembro, com a ocupação de Massarosa, Camiore e a tomada do Monte Prano.
A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária foi então transferida para o Vale do Reno, onde participou do ataque a Monte Castelo, a 987 metros de altura. Entre 24 de novembro e 12 de dezembro as forças brasileiras atacaram as posições fortificadas alemães, sem êxito. Cento e quarenta e cinco soldados brasileiros pereceram nos ataques.
Em 19 de fevereiro de 1945 os ataques recomeçaram. Dessa vez os brasileiros estavam acompanhados da 10ª Divisão de Montanha norte-americana. Participaram dos combates o 1º Regimento de Infantaria além da Força Aérea Brasileira e de forças de artilharia. Os planos de ataque foram elaborados pelo então Tenente-Coronel Humberto Castelo Branco.

Soldados alemães presos por soldados brasileiros da FEB.
Em 19 de fevereiro de 1945 os ataques recomeçaram. Dessa vez os brasileiros estavam acompanhados da 10ª Divisão de Montanha norte-americana. Participaram dos combates o 1º Regimento de Infantaria além da Força Aérea Brasileira e de forças de artilharia. Os planos de ataque foram elaborados pelo então Tenente-Coronel Humberto Castelo Branco.
Dois dias depois de iniciados os combates, Monte Castelo foi conquistada. Três dias outra localidade, La Serra era libertada das mãos dos alemães.
Em 5 de março, forças brasileiras e norte-americanas tomaram Castelnuovo.
Em abril de 1945, as forças brasileiras integraram-se à Operação Primavera que cobriu todo o norte da Itália.
Em 14 de abril duas divisões norte-americanas atacaram Vergato e Tole, enquanto a divisão brasileira conquistou Montese, e a partir daí diversas outras localidades.
Em 8 de maio, a Segunda Guerra Mundial terminava no território europeu.
Ao todo, quatrocentos e cinqüenta e quatro integrantes da FEB perderam suas vidas na campanha da Itália.


II Guerra Mundial - A derrota do eixo

Poucos dias após o ataque japonês, Hitler e Mussolini declararam guerra aos Estados Unidos. Desta maneira esperavam que os japoneses fizessem o mesmo em relação a URSS. No entanto, o governo japonês alegou que estava excessivamente comprometido na guerra da Ásia para poder atacar os russos pela Sibéria - seria ampliar em demasia seu raio de ação. Enquanto isso, os Estados Unidos lançam-se freneticamente na construção bélica para poder aparelhar suas esquadras e adestrar seus exércitos.
No conjunto, foram mobilizados para servir nas Forças Armadas um total de 15.145.115 homens e mulheres (sendo que 10.420.000 no Exército, 3.883.520 na Marinha, 599.593 como fuzileiros navais e 211.902 como guardas do litoral; a Força Aérea abrigou um efetivo superior a 30 mil homens). A reciclagem da sua indústria foi surpreendente fazendo com que os gastos militares atingissem a impressionante soma de 350 bilhões de dólares nos quatro anos de guerra.

Batalha de Stalingrado

 A Batalha de Stalingrado é um dos mais famosos e decisivos confrontos da Segunda Guerra Mundial  (1939-1945), que ocorreu na cidade então conhecida como Stalingrado, travada entre as forças armadas de Alemanha e as da antiga União Soviética, sendo que as forças desta última saíram vitoriosas após quase um ano de confrontos. Considerada a mais sangrenta batalha de toda história, com 1,5 milhão de mortos, foi também um marco da Segunda Guerra Mundial, utilizado para assinalar o início da derrocada da Alemanha nazista e seu avanço não só no território russo, mas em toda Europa.

O início do conflito ocorre em 19 de agosto de 1942 com um ataque aéreo sobre a cidade. Sua captura era importante para a máquina de guerra alemã em diversos aspectos, o principal sendo que Stalingrado era a principal cidade industrial da região do rio Volga, sendo esta uma importante rota que serve de comunicação indispensável entre o Mar Cáspio e o norte da Rússia; caso a captura de Stalingrado se concretizasse, o avanço alemão até Moscou estava praticamente garantido.
Tais fatores explicam em grande parte a resistência feroz e aguerrida que foi oferecida por parte dos habitantes da cidade. Segundo os relatos históricos, mulheres sem nenhuma experiência em combate agora estavam à frente das baterias antiaéreas, soldados se atiravam debaixo dos tanques alemães com granadas ativadas, prédios e locais públicos mudavam de mão várias vezes em um único dia. Combates de casa a casa eram frequentes, dando uma ideia de quão sanguinária e encarniçada foi a disputa pelo controle da cidade.
A luta chegou em um ponto no qual os alemães tomaram nove décimos de Stalingrado. Hitler empenhou praticamente toda a sua força militar no leste pela conquista da cidade, também forçando as tropas a agir do modo mais rápido possível, repetindo a já famosa prática de guerra alemã de tomada rápida de território, batizada de “blitzkrieg” (guerra-relâmpago).
A situação porém iria gradualmente pender para o lado soviético, pois as tropas alemãs já davam sinais claros de desgaste antes da ofensiva pela tomada da cidade. Com a incrível resistência oferecida pela população de Stalingrado, este desgaste alemão tornou-se mais acentuado e evidente. Em novembro de 1942, o exército soviético, comandado pelo general Chikov iniciaria a ofensiva de retomada da cidade, que sofria com a violência indiscriminada da guerra, que não poupava nem mesmo os civis, alvos da violência das armas e do corte de
 abastecimento de alimentos, que com a chegada do inverno, tornavam-se indispensáveis como nunca.

O clima adverso e a desgastante situação, com a subsequente perda de tanques, aviões e armas acabariam por exaurir o exército alemão, que sob ordens de Hitler, via-se obrigado a não recuar, nem render-se.
Hitler promoveu o comandante alemão, Paulus, pouco antes do fim da batalha pela cidade, ao posto de marechal-de-campo, o mais alto do exército. Com isso, o ditador alemão deixava implícito que Paulus deveria manter-se no seu posto até a morte e o fim de seu exército, pois na história militar alemã, até então, nenhum marechal-de-campo havia se rendido, algo considerado um vexame inimaginável.
Desobedecendo às diretrizes de Hitler, porém, Paulus rende o que sobrou do exército nazista aos soviéticos a 2 de fevereiro de 1943. Era o fim da Batalha de Stalingrado e o início da queda da Alemanha.

ECLOSÃO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL EM 1° DE SETEMBRO DE 1939

Na madrugada deste dia, foram disparados os primeiros tiros de uma guerra que acabaria com a derrota da Alemanha nazista de Hitler pelas forças aliadas no ano de 1945. Nº 20 da série "Os Europeus".


Depois do incêndio do Reichstag, em fins de fevereiro de 1933, os deputados passaram a se reunir nas instalações da casa de ópera Krolloper, em Berlim. Seis anos após a tomada de poder pelo NSDAP (Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores) e seu "Führer" Adolf Hitler (1898-1945), esses parlamentares só vinham aceitando, submissos, as leis definidas pelo governo, sem qualquer autonomia para decisões próprias.

Todos os deputados eram membros do NSDAP. E todos os outros partidos políticos estavam proibidos, seus líderes haviam sido assassinados, presos, exilados ou silenciados de alguma outra forma. Naquele 1° de setembro de 1939, reinava uma atmosfera de tranquilidade antes do início da sessão parlamentar.
 
Emissora Gleiwitz

Por volta das 10 horas da manhã, Hitler tomou a palavra, afirmando que o Exército polonês teria invadido o território alemão "com soldados comuns", abrindo fogo. "Desde 5h45", afirmava o líder nazista, a Alemanha estaria atirando de volta, "revidando bombas com bombas". Mal ele acabou de pronunciar estas palavras, os parlamentares pularam de suas cadeiras aos gritos de "Heil Hitler".

Mais tarde, o governo nazista iria forjar um ataque de franco-atiradores poloneses à emissora de rádio alemã em Gleiwitz, nas proximidades da fronteira polonesa, creditando a esse fato a suposta razão da guerra.

No ataque, afirmavam os nazistas, teriam sido disseminadas palavras de ordem contra os alemães e um técnico teria sido assassinado. O ataque não passava de uma encenação, tendo sido executado sob o comando de Reinhard Heydrich (1904-1942), ao qual estava subordinado o Sicherheitsdienst (serviço secreto da SS).

Enquanto o entusiasmo entre os parlamentares era grande, a população se mantinha relativamente contida. Para muitos, as lembranças da Primeira Guerra Mundial ainda estavam muito recentes na memória para qualquer espécie de júbilo em relação à notícia de um ataque à Polônia.

Guerra relâmpago

De início, as preocupações não eram justificadas, uma vez que o Exército alemão derrotou a Polônia em pouco mais de seis semanas. Em 1940, chegaria a vez da ocupação da Dinamarca e Noruega. No dia 10 de maio de 1940, as tropas alemãs atacaram os então neutros Bélgica, Holanda e Luxemburgo e a seguir também a França.

No dia 21 de junho de 1940, negociadores franceses assinaram um acordo de trégua. Exatamente seis semanas e três dias após seu início, a Blitzkrieg ("guerra relâmpago") terminava no oeste da Europa. Hitler era celebrado como o "maior comandante de todos os tempos". Sua popularidade atingiu o ápice.

No mesmo ano (1941) em que a conquista da Inglaterra ("a batalha aérea pela Inglaterra") fracassava, as tropas alemãs ocupavam toda a região dos Bálcãs e se posicionavam, junto com as forças italianas (parceiras de aliança), no norte da África.

Ataque à Rússia

O Exército alemão e seus aliados pareciam invencíveis. A mesma impressão tinha-se também por ocasião do início da guerra contra a União Soviética. No dia 22 de junho de 1941, teve início a Operação Barbarossa: até meados de 1942, as tropas alemãs avançaram ininterruptamente sobre a União Soviética. A tomada de Moscou parecia apenas uma questão de tempo.

O ataque aéreo do Japão – aliado da Alemanha na guerra – à base naval norte-americana em Pearl Harbor, no dia 7 de dezembro de 1941, mudaria, contudo, a situação de forma radical. Em função do ataque a Pearl Harbor, os EUA entraram na guerra contra a Alemanha. Dentro de poucos meses, toda a economia norte-americana se voltaria para a produção bélica.

Além deste fortalecimento dos Aliados, começaram as primeiras derrotas militares da Alemanha. Em fins de janeiro de 1943, a batalha de Stalingrado terminou com uma derrota fulminante das tropas alemãs sob o comando do general Friedrich Paulus (1890-1957). Essa derrota viria a marcar uma mudança de curso na Segunda Guerra Mundial.

A partir deste momento, as tropas soviéticas estavam encurralando a Alemanha pelo leste, enquanto as forças aliadas se aproximavam pelo oeste. Em abril de 1945, Berlim encontrava-se cercada por todos os lados, sendo bombardeada pelas forças adversárias. A capitulação alemã aconteceria no dia 9 de maio de 1945.

Consequências da guerra

A Segunda Guerra Mundial atingiu diretamente cerca de 100 milhões de pessoas; 50 milhões morreram nos campos de batalha entre a África e o norte da Noruega ou em consequência da perseguição racial nos campos de concentração nazistas.

Outros 50 milhões sobreviveram à guerra na condição de órfãos, desabrigados, desterrados ou inválidos. As pessoas na Europa encontravam-se traumatizadas pelos seis anos de guerra, atônitas frente às ruínas em que haviam sido transformadas suas cidades e suas localidades. Ninguém sabia como sobreviver ao dia seguinte.
 Pouco depois do fim das batalhas, o continente europeu foi dividido. O leste, sob o domínio da União Soviética; o oeste, dos EUA. As "linhas de demarcação" passavam pela Alemanha e por Berlim. A Guerra Fria, que se iniciaria pouco depois entre os países socialistas do Leste Europeu e os "Estados democráticos livres", do oeste, era delimitada pela linha de fronteira entre a República Democrática Alemã (RDA) e a República Federal da Alemanha (RFA).
No final de agosto de 1961, essa separação concretizou-se literalmente através da construção do Muro de Berlim e de cercas de arame farpado dividindo Berlim e o resto da Alemanha. Uma divisão que, naquele momento, parecia que seria eterna.

A EUROPA ANTES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Após o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, o mundo vivia um período de grandes instabilidades políticas e diplomáticas. O Tratado de Versalles propunha uma série de punições aos países perdedores da Primeira Guerra, fato que revoltava os alemães. A Itália, embora tenha passado a lutar ao lado dos vencedores da Primeira Guerra, não havia recebido os territórios que desejava. O Japão era outro país bastante insatisfeito com a ordem internacional estabelecida, uma vez que se industrializava rapidamente e pretendia ampliar seu domínio territorial.
Todas essas situações de revanchismo despertaram um clima de hostilidade. Os regimes totalitaristas implantados na Alemanha e Itália, representados nas figuras de Hitler e Mussolini, respectivamente, colocaram esses países de uma vez por todas na onda do imperialismo. A Alemanha ocupou a Áustria em 1938 e parte da Tchecoslováquia, posteriormente. A Itália invadiu a Etiópia em 1935 e o Japão conquistou a Manchúria em 1931.
Todas essas situações contribuíram para a eclosão da Segunda Guerra Mundial, enorme conflito que durou entre 1939 e 1945. O despertar da guerra ocorreu em 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia. Assim, as alianças ficaram evidentes: de um lado, o “Eixo”, formado por Alemanha, Itália e Japão; de outro, o grupo dos “Aliados”, formado por Inglaterra, França, União Soviética, e posteriormente, Estados Unidos.
Entre 1939 a 1941, houve uma série de significativas vitórias do Eixo. Esses países conquistaram o norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e certas regiões da África. Em 1941, temos um fato que foi fundamental para o final da guerra: os japoneses atacaram a base militar americana de Pearl Harbor, no Oceano Pacífico, fazendo com que os Estados Unidos tenham encontrado um motivo mais que suficiente para entrar de vez na guerra e lutar ao lado dos Aliados.
A entrada de uma potência econômica e militar como os Estados Unidos foi de grande importância para o declínio da força dos países do Eixo. No fim de 1914, os alemães atacaram a Rússia, porém o rigoroso inverno russo contribuiu e muito para o fracasso da invasão. Com isso, a Rússia organizou uma contra-ofensiva, fato decisivo para conter o avanço militar da Alemanha.
Em 6 junho de 1944 (o Dia D), as tropas aliadas, sob o comando do general americano Dwight Eisenhower, desembarcaram na região da Alemanha próxima à França. Desta forma, os alemães foram “cercados” por todos os lados: pela contra-ofensiva russa e pela massiva ofensiva militar do Dia D. Vendo uma Alemanha toda dominada pelas forças aliadas, Hitler suicidou em 8 de maio de 1945 e suas forças se renderam.

A Itália também foi derrotada pelas forças aliadas em 1945, e seu líder, Mussolini, foi preso e fuzilado em praça pública. O único país que ainda resistia à superioridade dos Aliados era o Japão por este motivo e para mostrar ao mundo seu grande poder bélico, os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. As bombas resultaram na morte de milhares de cidadãos, deixando um grande rastro de destruição nestas cidades. Assim, o Japão se rendeu em setembro de 1945.

Explosão nuclear sobre Nagasaki em 9 de agosto de 1945.
Estima-se que a Segunda Guerra Mundial resultou na morte de cerca de 50 milhões de pessoas. O Brasil teve uma participação bem mais significativa na Segunda Guerra do que na Primeira Guerra Mundial, tendo lutado ao lado dos Aliados, principalmente nas regiões da Itália.

Entre as conseqüências da Segunda Guerra Mundial, podemos citar a criação da ONU (Organização das Nações Unidas), órgão internacional responsável por mediar conflitos de forma diplomática; e o surgimento da bipolaridade no mundo: de um lado, os Estados Unidos (capitalismo); de outro, a União Soviética (socialismo).

Tratado de Versalhes

No Palácio de Versalhes, em Paris, reuniram-se os representantes de 32 países, que     assinaram um acordo em 28 de junho de 1919, elaborado na verdade pelos representantes dos "Três Grandes" -- o presidente Woodrow Wilson dos EUA, e os primeiros ministros da Inglaterra e França, David Lloyd George e Georges Clemanceau -- e que foi imposto à Alemanha derrotada. Tratado, que punha fim oficialmente a I Guerra, pretendia devolver a paz à Europa e ao mesmo tempo, eliminar o potencial bélico e industrial alemão, mas criou uma nova realidade marcada pela postura imperialista dos vencedores e pelo fortalecimento do sentimento nacionalista e de vingança na Alemanha.
A Alemanha foi obrigada a entregar todo seu equipamento bélico ( 5 mil canhões, 25 mil metralhadoras, 3 mil morteiros, 1700 aeroplanos, 5 mil locomotivas, 150 mil vagões, 5 mil caminhões, 6 cruzadores, 10 encouraçados, 8 cruzadores e 50 destróieres), a retirar suas tropas da região do Reno, próxima da França, a reduzir o efetivo militar, foi proibida de se unir à Áustria e perdeu todos os seus territórios na África e Ásia. Na Europa, o país foi obrigado a devolver as regiões da Alsácia e Lorena à França e as regiões de Dantzig (de população pre
dominantemente alemã) `a Polônia.

A grande depressão  com essas altas constantes no final dos anos de 1920 o preço das ações já não correspondiam a situação real das empresas. Em 24 de outubro de 1929 os preços das ações começaram a despencar que levou a quebra da bolsa de valores de nova York  na semana seguinte. Iniciava assim a grande depressão.

As razoes da grande depresçao eram:a consentraçao de riquezas nas mãos de poucos ,o descompasso entre o crescimento e o almento dos lucros a concorrência que a europa começou a fezer  aos estados unidos

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terça-feira, 17 de maio de 2011

consequencias da segunda guerra mundial

Como é de esperar a Guerra teve as suas consequências
redefinição da ordem mundial em favor das superpotências: Os Estados Unidos, que confirmam a sua hegemonia no bloco capitalista. A União Soviética, que emergiu como potência de primeira grandeza, tend uma considerável influência na Europa Orientaldo , Um declínio da influência política, económica e mesmo cultural da Europa. A Europa mergulhou numa crise profunda
O avanço das técnicas militares de destruição.
Aos instrumentos tradicionais de guerra, foram somados novos tanques, foguetes, radares, aviões, submarinos, e a maldita bomba atómica.
A fundação da ONU, a Organização das Nações Unidas

Cronologia da segunda guerra mundial

 
18 de setembro de 1931

O Japão invade a Manchúria.


2 de outubro de 1935 a maio de 1936

A Itália fascista invade, conquista e anexa a Etiópia.


25 de outubro a 1º de novembro de 1936

A Alemanha nazista e a Itália fascista assinam um tratado de cooperação em 25 de outubro; e em 1º de novembro, o Eixo Roma-Berlim é anunciado
.

25 de novembro de 1936

A Alemanha nazista e o Japão imperial assinam o Pacto Anti-Comintern, isto é, Anti-Internacional Comunista, direcionado contra a União Soviética e o movimento comunista internacional.


7 de julho de 1937

O Japão invade a China, dando início à Segunda Guerra Mundial no Pacífico
.


11 a 13 de março de 1938

A Alemanha incorpora a Áustria na assim chamada Anchluss, ou seja, anexação.


29 de setembro de 1938

A Alemanha, a Itália, a Grã-Bretanha e a França assinam o Acordo de Munique, o qual força a República Tchecoslovaca a ceder à Alemanha nazista a região dos Sudetos, incluindo as importantes posições estratégicas de defesa militar daquele país.


14 a 15 de março de 1939

Sob pressão alemã, os eslovacos declaram sua independência e formam a República da Eslováquia. Os alemães ocupam as províncias remanescentes da Tchecoslováquia, em violação ao acordo de Munique, formando o Protetorado da Boêmia e Morávia.


31 de março de 1939

A França e a Grã-Bretanha asseguram a integridade das fronteiras do estado polonês.


7 a 15 de abril de 1939

A Itália fascista invade e anexa a Albânia.


23 de agosto de 1939

A Alemanha nazista e a União Soviética assinam um pacto mútuo de não-agressão--o Pacto Ribbentrop-Molotov -- e fazem um aditamento secreto dividindo o leste europeu entre si, em duas esferas de influência.


1º de setembro de 1939

A Alemanha invade a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial na Europa.


3 de setembro de 1939

Honrando sua garantia de segurança às fronteiras da Polônia, a Grã-Bretanha e a França declaram guerra à Alemanha.


17 de setembro de 1939

A União Soviética invade o leste da Polônia.


27 a 29 de setembro de 1939

Varsóvia, capital da Polônia, se rende no dia 27 de setembro. Membros dogoverno polonês fogem para o exílio através da Romênia. A Alemanha e a União Soviética dividem a Polônia entre si.


30 de novembro de 1939 a 12 de março de 1940

A União Soviética invade a Finlândia, iniciando a chamada Guerra de Inverno. Os finlandeses requerem um armistício e são obrigados a ceder para a União Soviética a margem norte do lago Lagoda e a pequena linha costeira finlandesa no mar Ártico.


9 de abril de 1940 a 9 de junho de 1940

A Alemanha invade a Dinamarca e a Noruega. A Dinamarca se rende no dia do ataque; a Noruega resiste até 9 de junho.


10 de maio de 1940 a 22 de junho de 1940

A Alemanha ataca a Europa Ocidental – França e os Países Baixos neutros. Luxemburgo é ocupado no dia 10 de maio; a Holanda se rende em 14 de maio, e a Bélgica em 28 do mesmo mês. Em 22 de junho, a França assina um acordo de armistício pelo qual os alemães ocupam a parte norte do país e toda a linha costeira do Atlântico; e no sul da França é estabelecido um regime colaborador dos nazistas com capital em Vichy.


10 de junho de 1940

A Itália entra na guerra, e invade o sul da França em 21 de junho.


28 de junho de 1940

A União Soviética força a Romênia a ceder a província oriental da Bessarábia e metade da região norte da Bucovina para a Ucrânia Soviética.


14 de junho de 1940 a 6 de países bálticos entre 14 e 18 de junho, articulando golpes de estado comunistas em cada um deles entre 14 e 15 de julho, para em seguida anexá-los como Repúblicas Soviéticas, entre 3 e 6 de agosto


10 de julho de 1940 a 31 de outubro de 1940

A guerra aérea conhecida como a Batalha da Grã-Bretanha termina em derrota para a Alemanha nazista.

30 de agosto de 1940


Segunda Decisão de Viena: A Alemanha e a Itália arbitram a divisão da disputada província da Transilvânia entre a Romênia e a Hungria. A perda do norte da Transilvânia força o rei Carlos da Romênia a abdicar em favor de seu filho, Miguel, e traz ao poder uma ditadura sob comando do general Ion Antonescu.


13 de setembro de 1940

Os italianos invadem o Egito, parte do então Mandato Britânico, através da Líbia sob domínio italiano
.

27 de setembro de 1940

A Alemanha, a Itália e o Japão assinam o Pacto Tripartite.


Outubro de 1940

A Itália invade a Grécia cruzando a Albânia em 28 de outubro.


Novembro de 1940

A Eslováquia (23 de novembro), a Hungria (20 de novembro) e a Romênia (22 de novembro) unem-se ao Eixo.


Fevereiro de 1941

Os alemães enviam o Afrika Korps, destacamento do exército alemão, para reforçar as tropas italianas enfraquecidas.


1º de março de 1941
A Bulgária une-se ao Eixo.


6 de abril de 1941 a junho de 1941

A Alemanha, a Itália, a Hungria e a Bulgária invadem e dividem a Iugoslávia. A Iugoslávia se rende em 17 de abril. A Alemanha e a Bulgária invadem a Grécia em apoio aos italianos. A resistência na Grécia chega ao fim no início de junho de 1941.


10 de abril de 1941

Os líderes do movimento terrorista Ustasa proclamam o chamado Estado Independente da Croácia. Reconhecido de imediato pela Alemanha e Itália, o novo estado inclui a província da Bósnia-Herzegovina. A Croácia junta-se às forças do Eixo formalmente em 15 de junho de 1941.


22 de junho de 1941 a novembro de 1941

A Alemanha nazista e seus parceiros do Eixo (com a exceção da Bulgária) invadem a União Soviética. A Finlândia, procurando reparação de suas perdas territoriais para a União Soviética no armistício que finalizou a Guerra de Inverno, une-se ao Eixo pouco antes da invasão. Os alemães rapidamente invadem os países bálticos e, com ajuda dos finlandeses realizam um cerco a Leningrado (atual São Petersburgo) no mês de setembro. Mais ao centro da União Soviética os alemães conquistam Smolensk no início de agosto e, em outubro, parte rumo a Moscou. Ao sul, as tropas alemãs e romenas conquistam Kiev (Kyiv) em setembro e Rostov, às margens do rio Don, em novembro.


6 de dezembro de 1941

Uma contra-ofensiva soviética leva os alemães estacionados nos subúrbios de Moscou a uma retirada caótica.


7 de dezembro de 1941

O Japão bombardeia a base naval norte-americana de Pearl Harbor.


8 de dezembro de 1941

Os Estados Unidos declaram guerra ao Japão, entrando assim na Segunda Guerra Mundial. As tropas japonesas desembarcam nas Filipinas, na Indochina Francesa (Vietnã, Laos e Camboja), e na colônia britânica de Cingapura. Em abril de 1942, as Filipinas, Indochina e Cingapura caem sob domínio japonês.


11 a 13 de dezembro de 1941

A Alemanha nazista e seus parceiros do Eixo declaram guerra aos Estados Unidos.


30 de maio de 1942 a maio de 1945

Os britânicos bombardeiam a cidade de Köln, ou Colônia, trazendo a guerra para dentro do território alemão pela primeira vez. Durante os três anos seguintes bombardeios anglo-americanos reduzem cidades alemãs a escombros.


Junho de 1942

As frotas navais norte-americanas e britânicas conseguem impedir o avanço naval japonês na área central do Oceano Pacífico, no atol de Midway.


28 de junho de 1942 a setembro de 1942

A Alemanha e seus parceiros do Eixo iniciam uma nova ofensiva na União Soviética. As tropas alemãs abrem seu caminho até Stalingrado, (Volgogrado) no rio Volga, até meados de setembro, penetrando profundamente na região do Cáucaso, após a conquista da Península da Criméia.


Agosto a novembro de 1942

Em Guadalcanal, nas Ilhas Salomão, as tropas norte-americanas conseguem impedir o avanço japonês, que ia abrindo caminho ,conquistando ilha a ilha, em direção à Austrália.


23 a 24 de outubro de 1942

As tropas britânicas derrotam alemães e italianos em El Alamein, no Egito, fazendo com que as forças militares do Eixo se retirassem de forma caótica através da Líbia até a fronteira leste da Tunísia.


8 de novembro de 1942

As tropas norte-americanas e britânicas desembarcam em diversos pontos nas praias da Argélia e do Marrocos, no norte da África sob controle francês. O fracasso das tropas colaboracionistas da França de Vichy em se defender contra a invasão, permite que os Aliados se movam rapidamente até a fronteira oeste da Tunísia, o que provoca a ocupação do sul da França pelos alemães, em 11 de novembro.


23 de novembro de 1942 a 2 de fevereiro de 1943

As tropas soviéticas contra-atacam destruindo as linhas de defesa húngaras e romenas nas regiões a noroeste e a sudoeste de Stalingrado, e imobilizando a Sexta Tropa Alemã estacionada naquela cidade. Proibidos por Hitler de se retirarem ou tentarem escapar do cerco soviético, os sobreviventes da Sexta Tropa se rendem no dia 30 de janeiro e em 2 de fevereiro de 1943.


13 de maio de 1943

As forças do Eixo na Tunísia se rendem aos Aliados, acabando com a campanha no norte da África.


10 de julho de 1943

Tropas norte-americanas e britânicas desembarcam na Sicília, Itália. Em meados de agosto os Aliados
passam a controlar aquela ilha.


5 de julho de 1943

Os alemães iniciam uma forte ofensiva com tanques perto de Kursk, na União Soviética. Os soviéticos enfraquecem aquele ataque em uma semana e começam uma ofensiva contra os alemães.


25 de julho de 1943

O Grande Conselho Fascista depõe Benito Mussolini, permitindo que o marechal italiano Pietro Badoglio institua um novo governo.


8 de setembro de 1943

O governo de Badoglio rende-se incondicionalmente aos Aliados. Os alemães imediatamente tomam controle de Roma e do norte da Itália, estabelecendo um regime fascista fantoche sob o controle de Mussolini, que foi libertado da prisão por soldados alemães de elite em 12 de setembro.


9 de setembro de 1943

As tropas Aliadas desembarcam nas praias de Salerno, próximas à Nápoles.


6 de novembro de 1943

As tropas soviéticas libertam Kiev.


22 de janeiro de 1944

As tropas Aliadas desembarcam com sucesso perto de Âncio, logo ao sul de Roma.


19 de março de 1944

Temendo a intenção da Hungria de abandonar sua parceria no Eixo, os alemães ocupam aquele país e forçam seu dirigente, almirante Miklos Horthy, a nomear um ministro presidente pró-alemão.


4 de junho de 1944

As tropas Aliadas libertam Roma. Seis semanas depois, bombardeios anglo-americanos conseguem, pela primeira vez, atingir alvos na Alemanha oriental nb.


6 de junho de 1944

As tropas britânicas e norte-americanas desembarcam com sucesso nas praias da Normandia, na França, e abrem a “Segunda Frente” contra os alemães.


22 de junho de 1944

Os soviéticos iniciam uma forte ofensiva na Bielorrússia oriental (Belarus), destruindo o Grupo Central do exército alemão, e dirigindo-se para oeste até chegar ao rio Vístula através de Varsóvia, no centro da Polônia, em 1º de agosto.


25 de julho de 1944

As forças anglo-americanas saem da Normandia seguindo rumo ao leste, em direção a Paris.


1º de agosto de 1944 a 5 de outubro de 1944

O Exército Interno da resistência polonesa não-comunista subleva-se contra os alemães em uma tentativa de libertar Varsóvia antes da chegada das tropas soviéticas. O avanço soviético é contido na margem leste do rio Vístula. Em 5 de outubro, os alemães aceitam a rendição dos remanescentes das forças do Exército Interno que lutavam em Varsóvia.


15 de agosto de 1944

As forças Aliadas desembarcam no sul da França, perto de Nice, e avançam rapidamente na direção nordeste, rumo ao rio Reno.


20 a 25 de agosto de 1944

As tropas Aliadas chegam a Paris e, no dia 25 de agosto, as Forças Francesas Livres, com o apoio dos Aliados, entram na capital francesa. Em setembro, os Aliados chegam até a fronteira alemã; em dezembro, quase toda a França, a maior parte da Bélgica, e a parte sul dos Países Baixos são libertadas.


23 de agosto de 1944

O surgimento de tropas soviéticas no rio Prut induz a oposição romena a causar a queda do regime de Antonescu. O novo governo faz um armistício e, imediatamente, troca de lado na Guerra. A mudança de posição da Romênia obriga a Bulgária a se render em 8 de setembro, e força os alemães a se retirarem da Grécia, Albânia, e sul da Iugoslávia em outubro.


29 de agosto de 1944 a 27 de outubro de 1944

Sob a liderança do Conselho Nacional da Eslováquia, formado por comunistas e não-comunistas, as unidades da resistência eslovaca levantam-se contra os alemães e o regime eslovaco fascista nativo. Em 27 de outubro, os alemães capturam Banská Bystrica, o centro de operações da revolta, e acabam com a resistência organizada.


12 de setembro de 1944

A Finlândia conclui um armistício com a União Soviética, abandonando a parceria no Eixo.


20 de outubro de 1944

As tropas norte-americanas desembarcam nas Filipinas.


15 de outubro de 1944

Membros do movimento fascista húngaro Cruz da Flecha dá um golpe de estado, com apoio dos alemães, para impedir que o governo húngaro continue as negociações para render-se aos soviéticos.


16 de dezembro de 1944

Os alemães iniciam a ofensiva final no oeste, conhecida como a Batalha do Bulge, em uma tentativa de reconquistar a Bélgica e dividir as forças Aliadas ao longo de toda a fronteira alemã. Em 1º de janeiro de 1945 os alemães batem em retirada.


12 de janeiro de 1945

Os soviéticos iniciam uma nova ofensiva em janeiro, libertando Varsóvia e a Cracóvia. Em 13 de fevereiro, após um cerco de dois meses, invadem a cidade de Budapeste, expulsando os alemães e seus colaboradores húngaros da Hungria no início de abril, e em seguida forçam a rendição da Eslováquia com a tomada de Bratislava no dia 4 de abril, e em 13 de abril capturam Viena.


7 de março de 1945

As tropas norte-americanas cruzam o rio Reno, na Ponte de Remagen, junto à cidadezinha do mesmo nome.


16 de abril de 1945

Os soviéticos iniciam sua ofensiva final e cercam Berlim.


Abril de 1945

Comandados pelo líder comunista iugoslavo Josip Tito, unidades de partisans, guerreiros da resistência contra os alemães, dominam Zagreb e derrubam o regime Ustasa. Os principais líderes daUstasa fogem para a Áustria e a Itália.


30 de abril de 1945

Hitler comete suicídio.


7 de maio de 1945

A Alemanha se rende aos Aliados ocidentais.


9 de maio de 1945

A Alemanha se rende aos soviéticos.


Maio de 1945

As tropas Aliadas conquistam Okinawa, ilha japonesa.


6 de agosto de 1945

Os Estados Unidos lançam uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, no Japão.


8 de agosto de 1945

A União Soviética declara guerra contra o Japão e invade a Manchúria, província chinesa tomada pelo Japão em 1931.


9 de agosto de 1945

Os Estados Unidos lançam uma bomba atômica sobre a cidade de Nagasaki, no Japão.

2 de setembro de 1945


Depois de concordar, em princípio, com uma rendição incondicional no dia 14 de agosto de 1945, em 2 de setembro o Japão se rende oficialmente, pondo fim à Segunda Guerra Mundial.