terça-feira, 13 de setembro de 2011
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Comentário em inglês sobre o trabalho
In this work we discoveried all the mistakes that the germans and all the world comite at the second world war.They exploded everything just because they thinked they are the dominant race in the world.
terça-feira, 14 de junho de 2011
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Depoimentos dos sobreviventes da bomba atômica no Japão
União pela paz
Morita com os companheiros na época da Segunda GuerraMorita quando era policialApós 60 anos da explosão da bomba, há uma incessante luta contra as seqüelas desta trágica história. Japoneses que sofreram perdas e passaram pelas terríveis experiências do “gembaku” (explosão da bomba atômica) juntam forças, espalhados pelo mundo todo, a fim de levantar uma única bandeira: a bandeira da paz. No Brasil, quem desempenha essa função é a Associação das Vítimas da Bomba Atômica, fundada há mais de 20 anos por Takashi Morita. Aos 81 anos, Morita preside a entidade e é responsável por estabelecer um diálogo entre as vítimas e o governo japonês. Ele lembra que muitos dos 140 associados hoje eram seus vizinhos na sua cidade natal, Hiroshima.
“Quando a bomba explodiu, eu tinha 21 anos e era um soldado da polícia de Hiroshima. Estava a 1.300 metros do epicentro da explosão. Se meu uniforme fosse feito de um tecido menos resistente, teria morrido queimado. As lembranças que tenho daquele dia são horríveis. Pessoas com os cabelos queimados e as peles penduradas pelos dedos, agonizando de dor, pulavam no rio para tentar aliviar as queimaduras. Só que acabavam morrendo afogadas. Depois de certo tempo, o rio estava coberto por cadáveres. Muitos corpos também foram encontrados nos tanques de água da cidade, que serviam para apagar os incêndios causados pelos bombardeios. O cheiro era insuportável. Todos gritavam. Um colega meu, que esteve nos escombros do epicentro da bomba à procura de seus pais, disse que chegou um ponto onde não havia onde pisar, senão em cadáveres.
“Hoje dedico minha vida para propagar a paz. Tudo que aprendi com a guerra é que ela jamais pode ser repetida. As experiências que nós passamos devem acabar com a nossa geração”, afirma Morita. Para ele, o intuito da associação não é apenas lutar pelos direitos das vítimas diretas da bomba, e, sim, representar e dar voz a todas as pessoas que de alguma forma se prejudicaram com ela. “Na época, muitas crianças se tornaram órfãos, sem ter onde morar, sem ter o que comer. E nada podia se fazer, já que a maioria das famílias não estava em condições de fornecer ajuda. Queremos reivindicar os direitos de todos que tiveram suas infâncias marcadas pelo sofrimento do gembaku. Ninguém é mais vítima que ninguém.”
Morita acredita que o jeito mais eficaz de combater as atrocidades é a educação. “Até a Segunda Guerra, aprendíamos nas escolas que o Japão era o país divino. Morrer em combate pelo seu país era uma honra. Não é a toa que existiam os kamikazes. E não é a toa que ainda existem terroristas que amarram explosivos em seus corpos e se matam em nome de seu país. Tudo depende da educação que recebemos desde criança. Acredito que a paz só pode ser alcançada desta forma. A educação é a chave”.
Takashi Morita, 81 anos, de Hiroshima
Morita com os companheiros na época da Segunda Guerra
“Quando a bomba explodiu, eu tinha 21 anos e era um soldado da polícia de Hiroshima. Estava a 1.300 metros do epicentro da explosão. Se meu uniforme fosse feito de um tecido menos resistente, teria morrido queimado. As lembranças que tenho daquele dia são horríveis. Pessoas com os cabelos queimados e as peles penduradas pelos dedos, agonizando de dor, pulavam no rio para tentar aliviar as queimaduras. Só que acabavam morrendo afogadas. Depois de certo tempo, o rio estava coberto por cadáveres. Muitos corpos também foram encontrados nos tanques de água da cidade, que serviam para apagar os incêndios causados pelos bombardeios. O cheiro era insuportável. Todos gritavam. Um colega meu, que esteve nos escombros do epicentro da bomba à procura de seus pais, disse que chegou um ponto onde não havia onde pisar, senão em cadáveres.
“Hoje dedico minha vida para propagar a paz. Tudo que aprendi com a guerra é que ela jamais pode ser repetida. As experiências que nós passamos devem acabar com a nossa geração”, afirma Morita. Para ele, o intuito da associação não é apenas lutar pelos direitos das vítimas diretas da bomba, e, sim, representar e dar voz a todas as pessoas que de alguma forma se prejudicaram com ela. “Na época, muitas crianças se tornaram órfãos, sem ter onde morar, sem ter o que comer. E nada podia se fazer, já que a maioria das famílias não estava em condições de fornecer ajuda. Queremos reivindicar os direitos de todos que tiveram suas infâncias marcadas pelo sofrimento do gembaku. Ninguém é mais vítima que ninguém.”
Morita acredita que o jeito mais eficaz de combater as atrocidades é a educação. “Até a Segunda Guerra, aprendíamos nas escolas que o Japão era o país divino. Morrer em combate pelo seu país era uma honra. Não é a toa que existiam os kamikazes. E não é a toa que ainda existem terroristas que amarram explosivos em seus corpos e se matam em nome de seu país. Tudo depende da educação que recebemos desde criança. Acredito que a paz só pode ser alcançada desta forma. A educação é a chave”.
Takashi Morita, 81 anos, de Hiroshima
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Tribunal de Nuremberg
Após a segunda guerra mundial, um tribunal se reuniu na Alemanha em Nuremberg com o objetivo de julgar os crimes feitos pelos Nazistas na segunda guerra. Esse tribunal jugou 199, sendo 21 lideres naziatas, a criação desse tribunal foi firmado pelo um acroda entre a URSS , EUA, Ingalterra, e França.
Dentre os réus julgados e condenados estava o braço direito de Adolf Hitler, Hermann Goering
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/tribunal-de-nuremberg.htm
Dentre os réus julgados e condenados estava o braço direito de Adolf Hitler, Hermann Goering
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/tribunal-de-nuremberg.htm
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Depoimento de Matsushige Yoshito
Yoshito Matsushige nasceu no dia 02 de janeiro de 1913,em Kure, e morreu 16 de janeiro de 2005 foi um japonês fotográfo e jornlista que sobreviveu à queda da bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima em 6 de agosto de 1945 e levou cinco fotografias sobre o dia do bombardeio em Hiroshima, as únicas fotografias tiradas nesse dia dentro de Hiroshima, que são conhecidos.
Ele aceitou um emprego em um jornal depois de terminar a escola, e em 1943 entrou na seção de fotografia do jornal Chugoku Shimbun. Matsushige estava em casa, 2,7 km ao sul da hipocentro no momento da explosão. Ele não ficou gravemente ferido, e determinado a ir para o centro da cidade. Um incêndio obrigou-o de volta à ponte Miyuki, onde a cena de pessoas desesperadas e morrendo o impediu de usar sua câmera para 20 minutos, quando levou dois quadros em cerca de 11:00.
Ele aceitou um emprego em um jornal depois de terminar a escola, e em 1943 entrou na seção de fotografia do jornal Chugoku Shimbun. Matsushige estava em casa, 2,7 km ao sul da hipocentro no momento da explosão. Ele não ficou gravemente ferido, e determinado a ir para o centro da cidade. Um incêndio obrigou-o de volta à ponte Miyuki, onde a cena de pessoas desesperadas e morrendo o impediu de usar sua câmera para 20 minutos, quando levou dois quadros em cerca de 11:00.
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Depoimento de Robert Lewis
Depoimento de Robert Lewis
Em Tinian, partiriam em três aviões: o primeiro, apelidado de Straight Flush, examinaria o clima em Hiroshima e daria sinal verde para o ataque. O segundo lançaria a bomba e o terceiro avaliaria e registraria os resultados. O avião da bomba foi batizado pelo capitão Tibbets com o nome de sua mãe, Enola Gay, provocando a ira de Robert Lewis, que geralmente pilotava aquele B-29, mas que foi apenas co-piloto da missão. “Perguntei a ele que diabos estava fazendo. Era o meu avião e eu é que deveria escolher o nome”, diria Lewis ao historiador britânico Gordon Thomas.Lewis e Tibbets não se falaram mais até a hora do vôo. Às duas da manhã, a bomba de cinco toneladas, apelidada de Little Boy (“garotinho”), foi colocada no avião. “Com quase sete mil galões de combustível, a bomba e 12 homens a bordo, o bombardeiro estava perigosamente pesado”. Um acidente na decolagem, coisa comum, poderia fazê-la explodir ali na base. O jeito era levar a bomba desarmada e montar o dispositivo de disparo a bordo, trabalho que ficou a cargo do capitão Parsons. Às 2h45 do dia 6 de agosto, o Enola Gay decolou de Tinian rumo aos livros de história.
O avião levaria cinco horas e meia para chegar ao destino, mas durante toda a madrugada soaram alarmes antiaéreos em Hiroshima. Se permitiu que os aviões americanos avistassem seu alvo, o céu claro sobre Hiroshima também possibilitou que seus habitantes percebessem a aproximação de seus algozes. Perto das oito horas, o médico Masakazu Fujii resolveu ler o jornal no terraço de seu consultório, de onde viu o grupo de meninas retornando ao trabalho do dia anterior. No avião, o major Thomas Ferebee ajustou os aparelhos e mirou para que a bomba atingisse uma ponte que cortava um dos sete rios da cidade. A jovem Ayako, de 20 anos, que depois se tornaria esposa do militar Takashi, olhava para o relógio do seu escritório: 8h15. Nesse momento a bomba foi lançada, livre do peso, o B-29 deu um salto para cima. O “garotinho” estava a caminho. Em segundos, um clarão silencioso foi visto na cidade. Do avião, o sargento Bob Caron fotografou o enorme cogumelo. Espantado com o impacto da explosão, o co-piloto Lewis escreveu em seu diário: “Meu Deus, o que fizemos?” Essa é a versão mais conhecida. Segundo o historiador Gordon Thomas, porém, essa frase veio depois que o coronel Tibbets pediu que ele reescrevesse algo mais educado.
Em Tinian, partiriam em três aviões: o primeiro, apelidado de Straight Flush, examinaria o clima em Hiroshima e daria sinal verde para o ataque. O segundo lançaria a bomba e o terceiro avaliaria e registraria os resultados. O avião da bomba foi batizado pelo capitão Tibbets com o nome de sua mãe, Enola Gay, provocando a ira de Robert Lewis, que geralmente pilotava aquele B-29, mas que foi apenas co-piloto da missão. “Perguntei a ele que diabos estava fazendo. Era o meu avião e eu é que deveria escolher o nome”, diria Lewis ao historiador britânico Gordon Thomas.Lewis e Tibbets não se falaram mais até a hora do vôo. Às duas da manhã, a bomba de cinco toneladas, apelidada de Little Boy (“garotinho”), foi colocada no avião. “Com quase sete mil galões de combustível, a bomba e 12 homens a bordo, o bombardeiro estava perigosamente pesado”. Um acidente na decolagem, coisa comum, poderia fazê-la explodir ali na base. O jeito era levar a bomba desarmada e montar o dispositivo de disparo a bordo, trabalho que ficou a cargo do capitão Parsons. Às 2h45 do dia 6 de agosto, o Enola Gay decolou de Tinian rumo aos livros de história.
O avião levaria cinco horas e meia para chegar ao destino, mas durante toda a madrugada soaram alarmes antiaéreos em Hiroshima. Se permitiu que os aviões americanos avistassem seu alvo, o céu claro sobre Hiroshima também possibilitou que seus habitantes percebessem a aproximação de seus algozes. Perto das oito horas, o médico Masakazu Fujii resolveu ler o jornal no terraço de seu consultório, de onde viu o grupo de meninas retornando ao trabalho do dia anterior. No avião, o major Thomas Ferebee ajustou os aparelhos e mirou para que a bomba atingisse uma ponte que cortava um dos sete rios da cidade. A jovem Ayako, de 20 anos, que depois se tornaria esposa do militar Takashi, olhava para o relógio do seu escritório: 8h15. Nesse momento a bomba foi lançada, livre do peso, o B-29 deu um salto para cima. O “garotinho” estava a caminho. Em segundos, um clarão silencioso foi visto na cidade. Do avião, o sargento Bob Caron fotografou o enorme cogumelo. Espantado com o impacto da explosão, o co-piloto Lewis escreveu em seu diário: “Meu Deus, o que fizemos?” Essa é a versão mais conhecida. Segundo o historiador Gordon Thomas, porém, essa frase veio depois que o coronel Tibbets pediu que ele reescrevesse algo mais educado.
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